sábado, 6 de setembro de 2008

Reflexão periódica

Por: Nilton Guedes

quinta-feira, 04/09/08

Mais uma vez impelido pela vontade de me dirigir a você, caro leitor internauta, retorno a esta reflexão periódica a respeito de assuntos atuais que, no cada vez mais acessado Acorda Pará, são pensados e desdobrados sempre com o espírito de liberdade de expressão e, principalmente, sem mordaças ou comprometimento com este ou aquele grupo, muito menos com pessoas que procurem, se aproveitando de circunstâncias, tirar proveito ou ferir direitos inalienáveis de seus semelhantes. Agradeço, também, novamente ao amigo Jorge Calderaro, por este espaço, e me sinto honrado por compartilhar com ele e com os demais colaboradores deste portal, dessa luta que continua com o foco principal na garantia da veiculação da verdade, doa a quem doer. Mas, agora, iniciemos os comentários:

TURISMO: Na condição de jornalista e, em especial na função de diretor de Comunicação da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo, seção Pará (Abrajet/Pará), acompanho, com bastante atenção, o desenrolar das ações levadas a efeito, quer seja pelo poder público (em suas três esferas), quer seja pela iniciativa privada, no que diz respeito ao segmento na Amazônia. Embora o cenário seja promissor, pois são inegáveis a riqueza e o valor turístico do Pará, não posso faltar com a verdade – até mesmo por questões de consciência profissional – e afirmar que aqui, ainda, falta muito para que alcancemos, na condição de Estado de reconhecida vocação turística, resultados mais satisfatórios do que os verificados ao longo de décadas.
Também não serei leviano ao afirmar que não é feito nada para tentar mudar esse quadro. Inúmeras ações foram e continuam a ser desenvolvidas com a nítida intenção de mudar essa realidade. Entretanto, fica patente, pelo menos em minha opinião, que é preciso unidade na execução dessas ações; que se faz necessário um planejamento conjunto e direcionado para fins comuns, pois como afirmou o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, Seccional Pará (Abrasel/Pará), que representa todo o segmento de alimentação fora do lar, empresário Fábio Sicília, “precisamos dar um passo concreto rumo a metas bem definidas”.
Ou seja, creio que seja hora de colocar vaidades e interesses próprios de lado e procurarmos, todos, obter resultados já conquistados por outras unidades da Federação que souberam se utilizar muito bem de um Plano de Ações Turísticas baseado em planejamento e unificação de forças, alavancado por um marketing mais agressivo e um plano de mídia mais realista, para alcançar patamares que extrapolam os seus limites e resultam na principal meta dos que fazem o turismo, que é cativar e estimular visitantes aos seus destinos. Não tenho dúvida alguma que podemos chegar e chegaremos a esta condição. Basta apenas força de vontade.
CULTURA: O empenho do secretário de Estado de Cultura, Edilson Moura, e sua equipe da Secult em levar manifestações culturais antes centralizadas na Região Metropolitana de Belém aos demais municípios paraenses tem produzido efeitos satisfatórios, acima do esperado. Em um trabalho que visa não apenas levar a cultura a todo o Estado, mas, principalmente, captar e desenvolver as manifestações artísticas oriundas das comunidades que vivem em pontos distantes da capital paraense, a Secult acumula pontos a seu favor do interiorizar segmentos culturais como a ópera, a literatura, ao mesmo tempo em que apóia, incentiva e ajuda a estruturar manifestações oriundas das mais diferentes etnias que compõem o cenário sócio-cultural desta continental unidade da Federação.
Os testemunhos dados por pessoas do povo são nitidamente favoráveis à adoção desta política de interiorização. Por seu lado, os agentes culturais, que antes mendigavam por apoio oficial para desenvolver suas atividades, atualmente comprovam a presença do Poder público em diversos segmentos. Entretanto, como afirma o secretário Edilson moura, esse é um trabalho conjunto e que é realizado por todos os atores envolvidos na execução da cultura paraense.

COMPORTAMENTO: A violência que atinge não apenas a Região Metropolitana de Belém, mas a todo o Estado e, de forma mais abrangente, ao País, tem apresentado desdobramentos previsíveis, mas inusitados, em diversos segmentos. As escolas de Belém têm sido alvos constantes da ação de bandidos, quer sejam marginais externos, quer sejam pessoas de má índole ligadas ao próprio ambiente escolar. O quadro se tornou tão grave que a insegurança toma conta não apenas de pais e responsáveis, cujos filhos e tutelados necessitam ir aos colégios, assim como alunos, professores, diretores e servidores de um modo geral.
Embora o policiamento reforçado iniba ações mais constantes, o reflexo do descontrole da situação por parte de autoridades constituídas e mesmo pelos supostamente responsáveis pela segurança dos que fazem parte da comunidade escolar se espraia a cada dia, com o registro de casos de agressões, roubos, invasões, intimidações e até mesmo enfrentamento, com vítimas fatais, por parte dos bandidos às tênues reações de professores e alunos mais corajosos. Análises e discussões são levadas a efeito, tanto no âmbito escolar, assim como nos setores da inteligência policial, na tentativa de pelo menos minimizar os alarmantes resultados da neurose que tomou conta de determinados grupos de pessoas, alunos ou mesmo professores, que se recusam a freqüentar os estabelecimentos de ensino em vista da vulnerabilidade neles existente. É preciso dar um basta nesta situação!

P E R I S C Ó P I O

Sucesso em todos os aspectos do projeto “Caminhos do Sabor”, levado a efeito, em Belém, pela Abrasel - Associação Brasileira de Bares e Restaurantes - Seccional Pará, em parceria com o Sebrae e com o Ministério do Turismo. O lançamento ocorrido no restaurante “Spazzio a Bordo”, do Grupo “Spazzio Verde”, na Estação das Docas, coroou de êxito a iniciativa, que pelo visto terá grande repercussão na gastronomia paraense. Nem mesmo a falta de visão dos responsáveis pelo controle de palco deslizante (com música ao vivo) da área onde funciona o restaurante “Spazzio a Bordo”, permitindo a chegada até onde ocorria o lançamento, atrapalhou o agradável evento, que teve pronunciamentos do diretor técnico do Sebrae/Pará, Cláudio Cavalcante Ribeiro; do presidente, em exercício, da Paratur, Marcos Brandão; do presidente da Abrasel, seccional Pará, Fábio Sicília, e explanação dos consultores Marcelo Azevedo e Tomaz Assmar, da Insight Consultoria e Projetos. Empresários do setor, jornalistas e convidados prestigiaram o coquetel de alto nível oferecido aos presentes. @@@ Promissores são os contatos feitos, até o momento, com prováveis apoiadores do programa radiofônico “A Hora do Aposentado”, levado ao ar, aos sábados pela manhã (9h às 9h30), sob o comando do comandante Amorim e sua equipe, pela Rádio Clube do Pará AM. Com a renovação do contrato com a direção da emissora, o programa continuará (até dezembro deste ano) com meia hora. Entretanto, pelo andar da carruagem, é praticamente certo que este campeão de audiência seja estendido até as 10 horas. Vamos à luta. @@@ Após o êxito do II Festival Internacional de Óperas da Amazônia, que se encerra este mês, no Theatro da Paz, e da quarta edição do Circuito Cultural, realizada em Óbidos, a Secult ultima preparativos para a realização de mais uma Feira Pan-Amazônica do Livro que, mais uma vez, prevê superação de recorde de visitantes ao Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. @@@ A Estação Amazônia, sob o comando das empresárias Márcia Reis e Giselle Castro, se prepara para apresentar ao mercado uma série de caminhos turísticos que, sem sombra de dúvidas, devem atender ao interesse dos diversos público-alvos aos quais se direcionam. Fruto de um diligente e árduo trabalho de seis meses, os produtos apresentados pela Estação Amazônia prometem fazer a diferença. Sucesso às dinâmicas empresárias. @@@ Por agora, é só. Até a próxima edição.

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