sábado, 13 de novembro de 2010

Amazônia: Fam Trip revela opções turísticas entre o Pará e o Suriname

Por: Benigna Soares - Abrajet Pará


Brasil, Guiana Francesa e Suriname devem assinar ainda este ano um acordo de cooperação para fortalecer o turismo nesses três países amazônicos. Com a denominação de PTCA – Produto Turístico Combinado Amazônia, a parceria, que não foi assinada por falta de agenda política entre autoridades dos países envolvido

s, pretende despertar a atenção para as infinitas opções de se fazer turismo na Amazônia, que apesar das semelhanças nos aspectos geográficos e naturais tem como particularidade muitas

diversidades étnicas, culturais e sociais em cada país.

Para mostrar que essa iniciativa é possível a Companhia Paraense de Turismo (Paratur) e a Suriname Tourism Foundation (STF), órgãos oficiais de turismo do Pará e do Suriname respectivamente vêm realizando viagens de familiarização (Fam Trip e Fam Tur) com profissionais de turismo e de comunicação entre os dois países, a exemplo do que ocorreu entre os dias 27 de outubro e 3 de novembro último, durante a realização, em Paramaribo, do III Festival de Turismo do Suriname. Jornalistas especializados em turismo, técnicos, empresários, consultores, agentes de viagens e outros formadores de opinião representaram o Pará no Fam Trip.


Logo no primeiro dia, 27, a comitiva fez um tour gastronômico cujo destaque foi para a comida javanesa, muito apreciada no Suriname, onde os habitantes são de vários grupos étnicos: hindustani (27%), crioulos (18%),

javaneses (15%), marroon ou mulatos (15%), ameríndios, chineses, libaneses, judeus europeus e outros, que somam 25% da população. Os ingredientes e temperos além de muito atraentes dão um colorido especial aos pratos típicos. O turista tem opção de escolher os espaços gastronômicos, cada um especializado conforme suas próprias tradições gastronômicas, embora um ingrediente seja bastante comum nos pratos típicos de toda a região: a pimenta.


O segundo dia da comitiva no Suriname foi reservado para reuniões técnicas sobre o PTCA – Programa

Turístico Combinado Amazônia, avaliando avanços e desafios em uma região de fácil acesso terrestre e aéreo, mas pouco conhecida no mercado do turismo internacional.

Já no terceiro dia a comitiva do Pará, juntamente com a da Guyana Francesa e outros que se juntaram ao grupo, foi convidada a embarcar no aeroporto de Kajana, a cerca de 20 minutos de Paramaribo, para conhecer aldeias quilombolas no coração da floresta. A viagem durou cerca de 50 minutos em um pequeno avião e revelou uma natureza ainda quase intacta, exuberante às margens do caudaloso Grand Rio. No trajeto clareiras na floresta revelam que além do turismo, uma outra atividade atrai trabalhadores do mundo todo: os garimpos, que fazem do ouro um elo forte da economia local mas que precisa de um olhar atento das

autoridades pelas conseqüências sociais e conflitos que gera, inclusive entre garimpeiros do Pará e do Suriname.


Outro espetáculo aos olhos dos visitantes é a vista aérea do lago artificial Brokopondostuwmeer, um dos maiores do mundo, com área de 1.560 km², resultado da construção de uma barragem no rio Suriname entre 1961 e 1964 para produção da eletricidade que abastecia empresas beneficiadoras de bauxita.


Aldeias quilombolas e indígenas: interação com a natureza


Já em terra, a primeira aldeia a ser visitada foi a Ston Hoekoe, onde vivem cerca de 150 pessoas, descendentes de escravos africanos, que ainda mantêm seus hábitos de viver em grupo, usar poucas roupas e explorar a agricultura familiar, a coleta e pesca.

O chefe ou capitão de Ston Hoekoe, Hendrik-Fedries, 71 anos de idade, recebeu a comitiva em seu simples casebre, feito de madeira, barro e palha, um padrão na aldeia. Ele contou que a maioria dos jovens e adultos deixou a comunidade para buscar estudos e trabalho na cidade. Restaram os idosos, mulheres e crianças, com a missão de manter viva as tradições de seus antepassados, escravos que foram para lá há cerca de 300 anos. Na pele a cor negra, símbolo da África que procuram manter viva em seus corações.


Hendrik-Fedries acredita que o turismo pode levar maiores investimentos ao lugar e também às comunidades vizinhas, que abrigam aproximadamente 800 quilombolas. Os turistas são recebidos cordialmente e com muita simpatia, desde que, ao desembarcar no lugar respeitem a regra de, ao passar na frente da “Casa dos Espíritos”, separem-se mulheres para um lado e homens para o outro e na saída experimentem a ardente e deliciosa cachaça servida pelo simpático chefe.


Subindo pelo Grand Rio mais uns dez minutos de canoa motorizada a comitiva chegou ao Awarradam Jungle Lodge, localizado em uma pequena ilha (Awarradam). Lá o turista é presenteado com uma das mais belas paisagens do Suriname. Se não bastasse a beleza das águas transparentes, as corredeiras e o conforto dos alojamentos, os visitantes ainda são recebidos por mulheres nativas, caracterizadas, que dão boas vindas cantando no dialeto local. Elas também comandam o cardápio e o atendimento do restaurante do resort, onde o carro chefe sãos peixes da própria região. A mão de obra é quase cem por cento de nativos. Um pacote completo, incluindo transporte aéreo e acomodações nas dezenas de chalés, por uma semana, pode sair por menos de 540 euros.


Ston Hoekoe e Awarradam fazem parte da área Lagu, que possui ao todo oito aldeias, entre elas Bendiwata, Kuututen, Ligolio, Kajana, Deboo, e Godowata Stonkuku. A maioria aptas a receber turistas. A principal operadora de turismo que atua na área é a Mets Travel e Tours. Ver www.surinamevocations.com


Ameríndios - Uma outra aldeia apresentada à parte da comitiva do PTCA foi Palumeu, onde vivem cerca de 250 pessoas, a maioria índios Wajana, às margens do rio Tapanahony. O lugar também tem como principal atrativo um grande eco resort, que explora o turismo em parceria com a comunidade, detentora de dez por cento do que é arrecadado. Os nativos recebem também escolas, atendimento médico, empregos, e outros benefícios. No local, após uma hora de vôo saindo de Paramaribo em pequenos aviões, o turista em Palumeu recebe um banho de cultura, conhece a floresta amazônica intacta e pode interagir com essa natureza em passeios de barco, acampamentos na floresta, pescaria e outras atividades, sob o olhar atendo da população indígena, como explicou o guia Davi Malakaité, nascido em Macapá mas há 10 anos trabalhando no Palumeu Jungle Lodge.


Colonização – diversidade étnica e cultural


Os primeiros habitantes das costas guianesas foram os índios caribenhos, enquanto os Macushi e Tirió viviam isolados na floresta. Em 1650 chegaram os ingleses que fundaram Paramaribo ao iniciar suas plantações de açúcar e tabaco. Deixaram a marca da colonização, especialmente o idioma e o cristianismo, trocaram o Suriname com os holandeses pela Nova Amsterdã (hoje Nova Iorque). Com eles intensificou-se a escravidão e se fortaleceram ali as tradições africanas.


Com a abolição no século XIX veio para a Guyana Holandesa, ou Suriname, a mão de obra da Índia, China, Portugal e Líbia. A colonização se manteve até 1954 e a independência oficial do Suriname só ocorreu vinte anos depois. Entretanto, em 1980 um golpe militar colocou no poder Desi Bouterse e a ditadura ali não foi diferente do que ocorreu em todos os países com governos similares. Em 1987, a Frente para a Democracia e o Desenvolvimento derrotou os militares. No ano seguinte foi eleito Remsewak Shankar, que formou um governo multirracial, mais foi derrubado em 1990. Com a pressão internacional, em 1991, foram realizadas novas eleições e a paz se restabeleceu, ou melhor, foi conquistada aos poucos.

Todo esse processo histórico e político fez do Suriname um país que hoje sabe cultivar a democracia, a tolerância racial e religiosa, a convivência pacífica e mais do que tudo, a liberdade. É hoje um país com uma das mais admiráveis diversidades étnicas e culturais, traduzida aos turistas e visitantes gentilmente nos idiomas holandês, inglês, sranan (idioma crioulo baseado no inglês), hindu, javanês chinês e português, entre outros, refletida ainda pelas religiões protestante, hindu, católica e mulçumana, apresentadas durante o III Festival de Turismo do Suriname, de 29 a 31 de novembro, através das danças, da música, interpretação, gastronomia, e nos estandes de produtos e informações.


Uma tarde dedicada às borboletas e ao patrimônio histórico


Nos dias que se seguiram o governo do Suriname proporcionou aos participantes do Fam Trip inúmeros outros passeios turísticos, como ao Neotropical Butterflay Park, um parque ecológico que funciona como criatório de borboletas de diferentes espécies, exportadas para Europa e América Central. O lugar, que também abriga espécimes raras de tartarugas, cobras, aves e variedades de plantas, encanta pelo carinho com que as larvas, as lagartixas, os casulos e as coloridas borboletas são cuidadas pela família Eriles.

Uma série de city tour´s por Paramaribo e cidades vizinhas revelou o cuidado da população com a preservação do patrimônio histórico. A maioria dos palacetes e casarões antigos abriga órgãos governamentais e estão intactos em sua estrutura arquitetônica. Em Paramaribo é possível encontrar uma secular mesquita erguida bem ao lado de uma sinagoga, símbolos da harmonia que hoje fortalece cada vez mais o país, que abriga uma pequena população de 500 mil habitantes e cuja economia é sustentada pela exportação de bauxita, ouro, óleo e petróleo.

Forte importador de produtos industrializados, o Suriname abriga muitos brasileiros, que lá possuem bairros próprios e se dividem entre a mão de obra de restaurantes, comércio, mercado informal e garimpos, mais procurados pela dificuldade dos brasileiros de se inserir em outras áreas por não dominarem os idiomas do país. Para o diretor da STF (Fundação de Turismo do Suriname), Armand Li—A-Young, um dos poucos aspectos de fragilidade na parceria do PTCA com o Brasil.


“Hoje 70% dos brasileiros que chegam aqui buscam trabalho. Só 30% são turistas”. Conta Armand, para quem “é preciso divulgar o Suriname aos brasileiros e o Brasil ao Suriname como opção de turismo barato e acessível”. Para ele é preciso acabar com a imagem de que o país é recanto para a prostituição e o garimpo somente. Empreendedor, Armand sabe que outra realidade está sendo fortalecida na área do comércio e do turismo. Para aproveitar, basta ficar atento à necessidade de capacitação profissional. Foi o que fez o brasileiro de Fortaleza (CE) Carlos Alberto Ribeiro. Formado em Gastronomia, em Administração e em Marketing e Publicidade, hoje ele é um funcionário exemplar de uma cadeia de restaurantes de comidas típicas brasileiras no Suriname. “Aqui existe um preconceito com o brasileiro que representa mal o Brasil. Nosso grupo veio de Santa Catarina há 10 anos e teve que conquistar espaço, provar que somos capazes”. Disse Carlos, em seu espaço gastronômico instalado no Festival de Turismo do Suriname. Cerca de 20 brasileiros trabalham para o grupo.


Cemitérios sagrados e montanhas de ouro são atrativos que encantam


Um roteiro que não pode deixar de ser apreciado no Suriname é o Beregendal Heritage Education and Adventure Center, onde também encontramos o Eco&Cultural River Resort. Espaço de pesquisa e estudos ambientais, oferece conforto, requinte e receptividade em meio à beleza do rio Suriname e da floresta, cuja exuberância se soma à história da colonização inglesa e holandesa, marcada por lendas e mitos narrados por guias nativos. O lugar oferece river tour, passeio de bicicletas e de caiac, caminhadas, observação de pássaros, canopy (arborismo). Um dos principais momentos é a subida até o alto do Vale do Homem Morto. Ao longo do trajeto guias como Elton Svedo, descendente ao mesmo tempo de indianos, negros e ameríndios, conta a lenda da “Viúva Negra”, nativa que se casou sete vezes, com generais holandeses mandados à aldeia para comandar a área de proteção militar contra invasões. Os sete maridos morriam misteriosamente logo após se casar com a moça, que aos poucos herdou dos maridos praticamente toda a Heritage Vilage.


A montanha guarda outras histórias, como a dos mais de 30 chineses mandados até lá para cavar um túnel e explorar ouro, minério ainda hoje encontrado em grande quantidade. Todos foram enterrados vivos após um desabamento do túnel. É do alto do montanha também, que dá para visualizar quase todo o vale e a Vila Herittage. Lá fica o misterioso cemitério dos antepassados, com suas covas separadas em áreas reservadas para colonizadores e escravos, cada uma com dezenas de outras “estórias” de mistério e crenças.

Um dia e o lugar tornou-se inesquecível para a comitiva, recebida à noite em Paramaribo em um restaurante indiano, onde a variedade de peixes, legumes e pimentas dão a dica necessária para quem aprecia essas variedades, tão ricas quanto a quantidade de nacionalidades dos freqüentadores do lugar, turistas de vários cantos do mundo que compartilham a rotina dos moradores da festiva Paramaribo, onde em plena praça se pode assistir a uma cerimônia de casamento indiano, apresentação de orquestras sinfônicas ou mesmo a exibição de potentes carros importados por jovens que ocupam as ruas ouvindo música e “trocando idéias” nas praças, esquinas e avenidas. Uma outra dica nas noites do Suriname é ir ao cinema, teatros ou, para quem aposta na sorte, a um dos inúmeros cassinos autorizados.


Dolphin & Sunset e muitas compras


Ainda no pacote do Produto Turístico Combinado Amazônia o Suriname oferece uma infinidade de opções de compras, seja nas feiras, área de comércio popular ou nos grandes shoppings, localizados nos bairros nobres das principais cidades, principalmente de Paramaribo. Gêneros alimentícios, roupas, lembrancinhas, música e outros produtos podem ser obtidos a preços bem em conta. Uma boa dica é a compra de jóias em ouro, encontrado facilmente e com bons preços já que o país é um grande produtor.

Ao final da tarde, a dica é a observação de golfinhos no rio Suriname, onde existem entre 1000 a 1250 animais. Um show à parte ofertado pela natureza e por boas operadoras de turismo, como a Waterproof Tours Suriname. O roteiro, denominado Dolphin & Sunset, permite que, após cruzar o rio assistindo a um inesquecível ballet de dezenas de golfinhos, é hora de apreciar o por-do-sol no píer da pacata vila de Commewijine, excelente lugar para caminhadas pelas áreas de cultivo de frutos e legumes. Lá vivem cerca de 250 pessoas, a maioria indianos. Para terminar o dia, mais tour gastronômico. Desta vez no Palm Palace, restaurante especializado em comidas e bebidas chinesas.


A contribuição dos judeus


O Suriname, assim como a Guiana Francesa, o Brasil e outros países das américas recebeu grande número de judeus durante a diáspora, especialmente entre os séculos XVI e VXIII. Roteiros turísticos revelam uma herança histórica muito forte construída pelos membros de congregações como sefarditas, ashquenazim e mulatas entre outros que habitaram as mais de 40 fazendas de judeus que ali chegaram para se firmar no cultivo da cana de açúcar, cacau e café. Atualmente ruínas de templos e vilas por onde eles passaram são mantidas pelo país como patrimônio arquitetônico e também servem como atrativos para o turismo. É o caso da Stichting Jodensavanne, localizada a cerca de uma hora e meia de carro de Paramaribo, seguindo pela estrada principal que liga o norte ao sul do país. Ao longo do trajeto, passamos pela fábrica que administra a extração de bauxita no país, que há 90 anos espera dos americanos a estatização da hidrelétrica construída por eles, em troca da exportação do produto, que ainda hoje sai de Paramaribo in natura para ser beneficiado no vizinho país de Trinindade Tobago. Deixando a rodovia, seguindo cinco minutos por uma vicinal chega-se ao Overbridge River Resort, que além de excelentes instalações para os turistas oferece pacotes de river tour pelo rio Suriname e outras atividades, como a visitação até Stichting Jodensavanne. Saindo do resort em uma confortável lancha, o trajeto final é de aproximadamente vinte minutos, passando por grandes fazendas. Na comunidade, onde já viveram mais de nove mil escravos, não há habitantes, a não ser os contratados pela Fundação Jodensavanne para receber os visitantes. Os sinais de que o lugar um dia foi habitado está apenas nas ruínas de uma sinagoga do século XVII. Outro sinal são os 452 túmulos dos judeus, como em todos os cemitérios do Suriname, separados da área em que escravos também estão enterrados, em simples covas marcadas com troncos de madeira. A “árvore dos índios” é um atrativo à parte. Ela produz uma cera usada na fabricação de velas. Na área ainda é muito visitada uma fonte natural de água, que segundo as crenças populares ao ser bebida ou usada para lavar o corpo realiza todos os desejos.


Durante o passeio da comitiva do PTCA a Stichting Jodensavanne, turistas europeus e norte americanos se juntaram ao grupo. Entre eles o casal de holandeses Aus van Gestel e Marrie van Gestel, que no início deste ano visitaram o Brasil, passando por São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Ceará e Pantanal mato-grossense. Marie achou os países encantadores o que justificou uma visita aos dois. “No Brasil tivemos contato direto com a natureza, com os animais. A experiência foi diferente e os serviços oferecidos são especializados”. Elogiou Marie, que graças a equipamentos que imitam o som dos animais usado por um guia no Pantanal conseguiu tocar em pássaros e outros bichos. Ela elogiou também os profissionais de turismo do Brasil. “Eles não falam nossa língua mas conseguem se expressar com os olhos, com as mãos, com todo o corpo. Isso é muito interessante”. Relatou a professora, ao informar que ficou quatro semanas no Brasil.


“Aqui no Suriname temos a facilidade de falar o mesmo idioma (holandês), nos sentimos em casa”. Contou Aus, ao lembrar que outra facilidade é o acesso aéreo, já que existem vôos diretos do Suriname para Amsterdã. Quanto ao Brasil ele afirma que procura pelo contato com a natureza, exceto pelas praias que ele prefere freqüentar na Turquia pela facilidade de acesso e baixo custo. “O Brasil tem um povo alegre e uma cultura muito rica, como vimos em Paratí e na Bahia. Isso é muito bonito”.


São turistas como Marie e Aus que os parceiros do PTC procuram. Dispostos a viajar em busca de riquezas culturais, natureza e atrativos diversos, facilmente encontrados na Amazônia. Eric Madeleine, diretor do Comité Du Tourisme De La Guyane, comemora a parceria que também envolve o seu país, a Guyana Francesa. Eric diz que um dos principais avanços do programa será a formalização do P.O. Amazônia, programa operacional financeiro que garante investimentos internacionais nas ações operacionais do Programa Turístico Combinado Amazônia.


As feiras e festivais de turismo, como o recente Festival de Turismo do Suriname, a Feira Internacional de Turismo da Amazônia (Fita), em Belém e o Salão de Turismo da Guyana , permitem a troca de experiência, a promoção e comercialização de produtos e fortalece cada vez mais a parceria do PTCA, que no Brasil, além do Pará, envolve os estados do Amazonas e Amapá, como afirma Maria de Belém Gomez, gerente de Marketing Internacional da Paratur.


“São importantes para a troca de experiência mas principalmente para que agentes de viagens e operadores possam comercializar seus destinos”. Acrescenta Maria, que coordenou o Fam Trip brasileiro ao Suriname, com a participação também de representantes do Sebrae Pará, Abrajet Pará, Vale Verde Turismo e Paratur. Como resultado, o fechamento de parcerias, aproximação bilateral e troca de experiências que podem fortalecer ainda mais o turismo na Amazônia.


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