Turismo receptivo. Este
foi o tema da programação que ocorreu na tarde do último dia 23, quarta-feira,
no auditório da Faepa. A instrutora Fernanda Fonseca ministrou a palestra “Turismo Receptivo: que negócio é este?”
e logo após a oficina “O negócio do
Turismo Receptivo”.
Fernanda é mineira e
possui uma carreira extensa no ramo do turismo. Já foi coordenadora dos
projetos: Programa dos Receptivos de Minas Gerais de 2008-2010 (Minas Recebe),
projetos de roteirização da Secretaria de Turismo de Minas Gerais (2002-2010),
Minas para os mineiros, em parceria com a Associação Brasileira de Agências de
Viagens de Minas Gerais (ABAV-MG), Projeto do Arranjo Produtivo Local –
Circuito das águas, em parceria com o SEBRAE/MG e projeto de elaboração de
produtos turísticos Minas Ouro. Além de ter uma agência de receptivos, a
Libertas Viagens, e mestrado em Economia na França e MBA em Gestão estratégica
de projetos.
Durante a palestra, que
contou com a presença de representantes de instituições públicas e privadas
ligadas ao turismo paraense, Fernanda explicou que turismo receptivo é o conjunto de serviços, infraestrutura e
atrativos organizados para receber o turista. Já o receptivo turístico é uma empresa especializada em receber
visitantes a lazer ou a negócios. A palestrante ressaltou que, para obter
sucesso neste ramo, é imprescindível que haja investimento em qualificação e
que empresas e poder público se unam em prol do objetivo comum, que é promover
o destino e não a marca de determinada instituição.
“O turismo deve ser visto
como algo além do lazer, já que este setor mobiliza milhares de pessoas e gera
desenvolvimento econômico local e regional. Para o turismo receptivo cumprir
seu objetivo de gerar lucro deve haver um esforço em oferecer ao consumidor um
diferencial no serviço, uma relação de harmonia entre turismo e governo e que a
comunidade local se sinta mobilizada e reconheça e legitime o destino e seus
atrativos”, ressaltou Fernanda.
O Secretario de Estado
de Turismo, Adenauer Góes, destacou que o Pará precisa trabalhar a questão do
receptivo como atividade fundamental para o turismo e que deve haver uma
integração dos setores de serviços. "Nosso desejo é que o receptivo gere
lucros, para isso é necessário que os empresários trabalhem em parceria e
tenham a dinamicidade de olhar para dentro e fora do Estado e até ultrapassar
as fronteiras do país. Esta dinâmica de mercado atual tem no turismo uma grande
mola precursora e, com a vinda dos voos internacionais para Belém, teremos uma
grande oportunidade para fortalecer e alavancar nosso receptivo", frisou.
A presidente da Associação
Brasileira de Jornalismo de Turismo – Seção Pará (Abrajet-Pará), Isa Arnour,
também acredita que a vinda para Belém dos voos internacionais para Miami e Lisboa será uma
grande oportunidade do setor trabalhar o receptivo. “O Pará tem um grande
potencial para ser explorado. Estamos vivendo um momento de mudanças positivas
nesse setor e o turismo receptivo é um ponto importante para ser focado”,
concluiu Isa.
A mesma programação foi
realizada na quinta-feira, 24, no município de Salinas, no Hotel Solar. Essa
capacitação é uma realização da Secretaria Especial de Desenvolvimento e
Incentivo à Produção (Sedip), por meio da Secretaria de Estado de Turismo
(Setur), em parceria com a Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV)
e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB-PA), com apoio do Sebrae.
Em Salinas, a ação tem o apoio da Prefeitura Municipal e da Secretaria
Municipal de Turismo, bem como da Confederação Nacional do Turismo (CNTur).A
mesma programação foi
PRODEPA
apresenta plataforma virtual para o turismo
Após a palestra em
Belém, a gerente de Tecnologia e Comunicação da Prodepa (Processamento de Dados
do Estado do Pará), Lorenna Góes, fez a apresentação da comunidade virtual
voltada para o turismo que irá ser lançada. A plataforma é semelhante à usada
pelo Ensino à Distância (EAD).
“Esta ferramenta poderá
ser um canal de comunicação entre as instituições ligadas ao turismo, já que irá
haver um fórum onde todos poderão deixar suas contribuições”, explicou Lorenna
Góes.
Por Lorena Palheta, de Belém.
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