terça-feira, 1 de outubro de 2013

Auto do Círio na agenda dos turistas que visitam Belém em outubro


Romaria Rodoviária, Motoromaria, Romaria Fluvial, Trasladação e a grande procissão do segundo domingo de outubro são as principais programações oficias do Círio de Nazaré. Entretanto, a Festa da Chiquita, no Bar do Parque (Praça da República) e o Auto do Círio, já ocupam lugar de destaque na agenda dos turistas que começam a chegar em Belém para a quadra nazarena. A dica é da Companhia Paraense de Turismo (Paratur) que recomenda os dois eventos para quem ainda não conhece ou quer revê-las. A idéia é uma releitura do Círio de Nazaré como expressão máxima da cultura dos paraenses e do turismo religioso.

AUTO DO CÍRIO 


Criado em 1993 pela Profª Zélia Amador de Deus e por Margareth Refkalefsky, o Auto do Círio é um Programa de Extensão da Universidade Federal do Pará (UFPa) / Instituto de Ciências da Arte / Escola de Teatro e Dança da UFPa, que tem como objetivo revitalizar o Centro Histórico de Belém por ocasião do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, possibilitando o exercício da prática do ensino das artes através do Teatro de Rua, tendo como roteiro central o Círio de Nazaré.


Sua manutenção ao longo dos anos se deu através da aceitação da sociedade que conferiu ao projeto o reconhecimento como bem imaterial associado do Círio de Nazaré, de acordo com o IPHAN/MINC, sendo reconhecido em 2004, pelos órgãos que desenvolvem o turismo no Estado, como parte integrante da agenda de eventos no mês de Outubro, apresentando-se como forte atrativo turístico.

O Auto do Círio é a homenagem dos artistas (atores, músicos, dançarinos, artesões, etc.) à Senhora de Nazaré, um momento único para cantar, dançar, tocar e seguir em um cortejo de múltiplas cores, formas e crenças reunidas em uma única festa realizada por nazarenos advindos de muitos caminhos.



Em seu décimo nono ano de existência, O Auto do Círio é uma das mais das belas manifestações populares do povo paraense. É uma criação “que valoriza o prazer de compartilhar algo com o outro. Nessa construção de um abrigo sem paredes no espaço urbano, os atores se encontram com as pessoas de diferentes etnias, credos, profissões e idades, desenvolvendo diversas e específicas ações cotidianas”, construindo relações afetivas com nossos costumes e nossas histórias, que são partilhadas com a história pessoal de cada artista que compõe o cortejo, que constrói um personagem, um figurino, que pesquisa sobre esse ou aquele tema, que se encontra exclusivamente no período que antecede o círio, que abraça, que sorri, que divide sua vida com o outro e com a fé independente qual seja ela, com a cidade e seus passantes, turistas, promesseiros e vendedores.

O Cortejo tem início às 19h, com saída em frente a Igreja do Carmo, na rua D. Bosco, seguindo pelas ruas Dr. Assis, Largo da Sé, Tomázia Perdigão até a praça D. Pedro II.


Maiores Informações: 
Tânia Santos Santana
Economista / Assessora Parlamentar / Produtora Cultural
(91) 8882.0488 / 8346.5366

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