Romaria Rodoviária,
Motoromaria, Romaria Fluvial, Trasladação e a grande procissão do segundo
domingo de outubro são as principais programações oficias do Círio de Nazaré. Entretanto,
a Festa da Chiquita, no Bar do Parque (Praça da República) e o Auto do Círio,
já ocupam lugar de destaque na agenda dos turistas que começam a chegar em
Belém para a quadra nazarena. A dica é da Companhia Paraense de Turismo
(Paratur) que recomenda os dois eventos para quem ainda não conhece ou quer revê-las.
A idéia é uma releitura do Círio de Nazaré como expressão máxima da cultura dos
paraenses e do turismo religioso.
AUTO
DO CÍRIO
Criado em 1993 pela
Profª Zélia Amador de Deus e por Margareth Refkalefsky, o Auto do Círio é um
Programa de Extensão da Universidade Federal do Pará (UFPa) / Instituto de
Ciências da Arte / Escola de Teatro e Dança da UFPa, que tem como objetivo revitalizar
o Centro Histórico de Belém por ocasião do Círio de Nossa Senhora de Nazaré,
possibilitando o exercício da prática do ensino das artes através do Teatro de
Rua, tendo como roteiro central o Círio de Nazaré.
Sua manutenção ao longo dos anos se deu através da aceitação da sociedade
que conferiu ao projeto o reconhecimento como bem imaterial associado do Círio
de Nazaré, de acordo com o IPHAN/MINC, sendo reconhecido em 2004, pelos órgãos
que desenvolvem o turismo no Estado, como parte integrante da agenda de eventos
no mês de Outubro, apresentando-se como forte atrativo turístico.
O Auto do Círio é a
homenagem dos artistas (atores, músicos, dançarinos, artesões, etc.) à Senhora
de Nazaré, um momento único para cantar, dançar, tocar e seguir em um cortejo
de múltiplas cores, formas e crenças reunidas em uma única festa realizada por nazarenos
advindos de muitos caminhos.
Em seu décimo nono
ano de existência, O Auto do Círio é uma das mais das belas manifestações
populares do povo paraense. É uma criação “que valoriza o prazer de
compartilhar algo com o outro. Nessa construção de um abrigo sem paredes no
espaço urbano, os atores se encontram com as pessoas de diferentes etnias,
credos, profissões e idades, desenvolvendo diversas e específicas ações cotidianas”,
construindo relações afetivas com nossos costumes e nossas histórias, que são
partilhadas com a história pessoal de cada artista que compõe o cortejo, que
constrói um personagem, um figurino, que pesquisa sobre esse ou aquele tema,
que se encontra exclusivamente no período que antecede o círio, que abraça, que
sorri, que divide sua vida com o outro e com a fé independente qual seja ela,
com a cidade e seus passantes, turistas, promesseiros e vendedores.
O Cortejo tem início
às 19h, com saída em frente a Igreja do Carmo, na rua D. Bosco, seguindo pelas
ruas Dr. Assis, Largo da Sé, Tomázia Perdigão até a praça D. Pedro II.
Maiores Informações:
Tânia Santos Santana
Economista / Assessora Parlamentar / Produtora Cultural
(91) 8882.0488 / 8346.5366
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