O Secretário de Turismo do Pará , Adenauer Góes, e o Diretor da Setur, Alvaro do Espírito Santo na abertura do workshop Foto: Thiago Figueira/Paratur |
O Pará estima receber ainda este ano 44 milhões de dólares para
investimentos nas três principais regiões turísticas: Belém, Marajó e
Tapajós. Guardiões de produtos turísticos que estão na preferência dos
principais mercados nacionais internacionais, como o Círio de Nazaré, em
Belém, o arquipélago do Marajó e a vila de Alter-do-Chão, em Santarém,
as regiões turísticas são formadas por dezenas de municípios que estão
entre os mais visitados do Estado. Os recursos viriam do Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BID), do Ministério do Turismo (MTUR)
e contrapartida do Estado. Para dar visibilidade aos benefícios e à
matriz de investimento desses recursos em cada região foi realizado na
manhã deste sábado, dia 23, o IV Workshop Prodetur – Salvaguarda
Ambiental e Social do Programa, como parte da programação do segundo dia
de Feira Internacional de Turismo da Amazônia (Fita 2012), que acontece
no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia em Belém desde a
última sexta, dia 21.
Foto: Jean Barbosa/Paratur |
Adenauer Góes, Secretário de Estado de Turismo do Pará explica que o
Workshop visa apresentar as matrizes dos principais investimentos do
Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) no Pará e que
a Fita, realizada pela Setur e Companhia Paraense de Turismo (Paratur),
é uma excelente oportunidade para um diálogo entre os municípios
beneficiados, outros municípios do Pará que despertam interesse pelo
Programa e o Governo do Estado, executor do Programa.
“Estivemos
este mês com a representação do BID em Brasília, no Ministério do
Turismo, e trabalhamos intensamente para que o acordo entre o Pará e o
BID seja firmado no início do próximo semestre.Os recursos vão garantir
melhorias na infraestrutura, com a construção de centros de eventos,
melhoria na acessibilidade ao Marajó, mapeamento cultural e outros
avanços no turismo dessas regiões”. Disse Adenauer Góes, ao explicar que
a Secretaria de Estado de Turismo (Setur), recém criada pelo Governador
Simão Jatene, e a Paratur, seguem as diretrizes do Ver-o-Pará – Plano
Estratégico de Turismo do Pará.
Para Adenauer, a viabilização efetiva do Prodetur é um processo que depende da execução de várias etapas e da aprovação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) um dos financiadores do programa. Ele destacou ainda que o Prodetur futuramente irá fazer parte da Setur para dar suporte ás ações públicas de turismo.
A presidente da Paratur, Socorro Costa, lembrou que a promoção do destino turístico Pará é missão prioritária do órgão e que as regiões turísticas a serem beneficiadas pelo Prodetur terão reforço nessa promoção. Ela antecipa alguns resultados das ações que o Governo do Pará já está desenvolvendo através do Prodetur. “Além do workshop, o Mapeamento Cultural das Comunidades Indígenas e Quilombolas já está nos dando resultados a exemplo do lançamento do livro “Aritapera: Terra,-Água-Mulheres & Cuias”, organizado pelo antropólogo do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e pela professora Luciana Carvalho, da Universidade Federal do Tapajós (UFOPA), resultado do Mapeamento Cultural no Tapajós. “Esse mapeamento já está revelando produtos relacionados à vivência nas comunidades quilombolas que podem ser atrativas aos nossos turistas”. Disse Socorro Costa.
O professor Antonio Maria, que foi um dos palestrantes no workshop, conta que o livro será uma referencia sobre o artesanato de cuias que é uma atividade cultural muito importante da região do Tapajós. “O livro é muito importante também por que será uma das alavancas para o turismo comunitário sustentável, que é a filosofia do Prodetur”, conta.
Workshop– Participaram do workshop Prodetur secretários municipais, entidades civis e representantes das regiões turísticas de Belém, Marajó e Tapajós.
Para os secretários de turismo presentes no workshop o Prodetur é um programa muito importante para que o gestor municipal possa desenvolver a atividade turística. Gabriel Peixoto, diretor de planejamento da Coordenadoria Municipal de Turismo (Belemtur) explica que “o pouco que o município arrecada vai para saúde e educação, então os recursos pra se investir em turismo tem que ser captado fora, seja pelos bancos internacionais, seja pelos ministérios”. O Prodetur, diz ele, é uma alternativa para essa captação.
O secretário municipal de turismo de Soure, no polo Marajó, João Lima também acredita na importância dos investimentos trazidos pelo programa. “Estes investimentos vão colocar o município numa situação de melhor atendimento ao turista do que hoje”, conta Lima, que elogiou a Fita como um evento capaz de trazer empresários, agentes de viagens e operadores importantes para garantir fechamento de negócios.
Eder Pantoja, secretário de turismo de Santarém, acredita que estes investimentos também ajudam a melhorar questões mais infraestruturais do município como estradas, sinalização e acesso que hoje são um dos entraves para o desenvolvimento do turismo na região. Éder articulou a participação de diversos municípios na Feira vendendo o Tapajós.
Segundo Márcia Bastos, coordenadora do Prodetur no Pará, o programa foi criado pelo Governo Federal e é desenvolvido pelo Ministério do Turismo como mecanismo de intermediar a captação de recursos para o desenvolvimento do turismo como atividade de melhoria da qualidade de vida da população local. No Pará o Prodetur já existe desde 2008 onde foram realizadas duas etapas técnicas preliminares para a execução. Atualmente o programa está em fase de finalização das analises para dar inicio a execução com a assinatura de contrato do Governo do Estado e o BID.
O lançamento do livro “Aritapera: Terra-Água-Mulheres & Cuias” acontece neste sábado, 22, na programação cultural de encerramento da feira 2012 no Hangar. Neste domingo os convidados da Fita, jornalistas, buyer, supliers e outros vão conhecer Belém, Marajó e o Tapajós.
Para Adenauer, a viabilização efetiva do Prodetur é um processo que depende da execução de várias etapas e da aprovação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) um dos financiadores do programa. Ele destacou ainda que o Prodetur futuramente irá fazer parte da Setur para dar suporte ás ações públicas de turismo.
A presidente da Paratur, Socorro Costa, lembrou que a promoção do destino turístico Pará é missão prioritária do órgão e que as regiões turísticas a serem beneficiadas pelo Prodetur terão reforço nessa promoção. Ela antecipa alguns resultados das ações que o Governo do Pará já está desenvolvendo através do Prodetur. “Além do workshop, o Mapeamento Cultural das Comunidades Indígenas e Quilombolas já está nos dando resultados a exemplo do lançamento do livro “Aritapera: Terra,-Água-Mulheres & Cuias”, organizado pelo antropólogo do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e pela professora Luciana Carvalho, da Universidade Federal do Tapajós (UFOPA), resultado do Mapeamento Cultural no Tapajós. “Esse mapeamento já está revelando produtos relacionados à vivência nas comunidades quilombolas que podem ser atrativas aos nossos turistas”. Disse Socorro Costa.
O professor Antonio Maria, que foi um dos palestrantes no workshop, conta que o livro será uma referencia sobre o artesanato de cuias que é uma atividade cultural muito importante da região do Tapajós. “O livro é muito importante também por que será uma das alavancas para o turismo comunitário sustentável, que é a filosofia do Prodetur”, conta.
Workshop– Participaram do workshop Prodetur secretários municipais, entidades civis e representantes das regiões turísticas de Belém, Marajó e Tapajós.
Para os secretários de turismo presentes no workshop o Prodetur é um programa muito importante para que o gestor municipal possa desenvolver a atividade turística. Gabriel Peixoto, diretor de planejamento da Coordenadoria Municipal de Turismo (Belemtur) explica que “o pouco que o município arrecada vai para saúde e educação, então os recursos pra se investir em turismo tem que ser captado fora, seja pelos bancos internacionais, seja pelos ministérios”. O Prodetur, diz ele, é uma alternativa para essa captação.
O secretário municipal de turismo de Soure, no polo Marajó, João Lima também acredita na importância dos investimentos trazidos pelo programa. “Estes investimentos vão colocar o município numa situação de melhor atendimento ao turista do que hoje”, conta Lima, que elogiou a Fita como um evento capaz de trazer empresários, agentes de viagens e operadores importantes para garantir fechamento de negócios.
Eder Pantoja, secretário de turismo de Santarém, acredita que estes investimentos também ajudam a melhorar questões mais infraestruturais do município como estradas, sinalização e acesso que hoje são um dos entraves para o desenvolvimento do turismo na região. Éder articulou a participação de diversos municípios na Feira vendendo o Tapajós.
Segundo Márcia Bastos, coordenadora do Prodetur no Pará, o programa foi criado pelo Governo Federal e é desenvolvido pelo Ministério do Turismo como mecanismo de intermediar a captação de recursos para o desenvolvimento do turismo como atividade de melhoria da qualidade de vida da população local. No Pará o Prodetur já existe desde 2008 onde foram realizadas duas etapas técnicas preliminares para a execução. Atualmente o programa está em fase de finalização das analises para dar inicio a execução com a assinatura de contrato do Governo do Estado e o BID.
O lançamento do livro “Aritapera: Terra-Água-Mulheres & Cuias” acontece neste sábado, 22, na programação cultural de encerramento da feira 2012 no Hangar. Neste domingo os convidados da Fita, jornalistas, buyer, supliers e outros vão conhecer Belém, Marajó e o Tapajós.
Texto: Wanderson Curcino e Benigna Soares - GECV Paratur-Setur
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