sexta-feira, 11 de abril de 2008

Ver-o-Peso, a maravilha do Pará

Nesta segunda-feira, 14, a Prefeitura de Belém será contemplada com a Placa CARAS 7 Maravilhas/Mercado Ver-o-Peso, que consagra o ponto turístico como uma das Sete Maravilhas Brasileiras. Em cerimônia realizada no Solar da Beira, às 9h, o prefeito Duciomar Costa receberá a homenagem das mãos do gerente de Marketing da Revista Caras, Fábio Cavicchioli. O receptivo do evento tem a parceria da Companhia Paraense de Turismo (Paratur), representada na ocasião pela presidente Ann Pontes.A maior feira livre da América Latina ganhou o título em um concurso promovido pelo HSBC e Revista Caras, na internet, onde mais de meio milhão de pessoas votaram. O Ver-o-Peso é um dos mais significativos símbolos de representação do povo e da cultura paraenses. É um lugar que concentra misticismos, crenças, hábitos e atividades expressivas do povo amazônida."Esta é uma eleição que, além de nos encher de orgulho e satisfação, é mais do que merecida. Afinal, muitas são as atrações que fizeram o Ver-o-Peso receber essa expressiva votação, tais como a própria história da construção do mercado, as suas tradições, os seus cheiros, produtos, temperos e, especialmente, essa gente maravilhosa, atenciosa e hospitaleira", defende o prefeito de Belém Duciomar Costa.Os profissionais que trabalham no Ver-o-Peso, segundo o gestor municipal, têm no mercado não somente um meio de vida mas, sobretudo, a satisfação de ganhar o seu sustento num lugar que esbanja tradição, cordialidade, bom humor e desbanca qualquer concorrência no quesito 'a cara de Belém'. História - O espaço, hoje registrado como um dos principais pontos turísticos do Brasil, surgiu no século XVIII, como um posto de fiscalização e tributos. Era a chamada Casa do Haver o Peso, onde a fiscalização também incluía o peso dos produtos comercializados.Pertinho dessa Casa, agora atracam barcos, lanchas e outras embarcações, formando uma das mais típicas paisagens do centro histórico e comercial de Belém. No passado havia ali uma aldeia dos Tupinambás, que se servia do igarapé do Piri, uma espécie de ancoradouro natural das ubás indígenas.Com o tempo, o lugar da antiga aldeia cresceu em volta do Forte do Castelo, o marco da fundação de Belém. Com esse crescimento, surgiram colégios e igrejas dos Jesuítas, as primeiras construções da cidade.A arquitetura do Ver-o-Peso combina estilos neoclássicos com peças de ferro e gradil importados da Europa. Isto é bastante visível no mercado de carne, conhecido como o Mercado de Ferro do Ver-o-Peso. Trazido da Inglaterra, a construção é uma tradução do luxo e bom gosto da época.O Mercado de Peixe é outra particularidade. Ao seu redor, um verdadeiro mundo místico se resume nas barracas de vendas de ervas medicinais, usadas em rituais sagrados e na produção de raízes aromáticas, como o tradicional "cheiro-do-Pará", usado para perfumar armários de roupas e ambientes. Além disso, essas ervas são transformadas em produtos regionais usados para tudo, principalmente para atrair sorte, dinheiro e amor.A magia e a beleza dessa feira se completam com o movimento, o fluxo diário de pessoas, as barracas de vendas de frutas, verduras, legumes e comidas. Aliás, no rol de refeições há também pratos típicos e lanches, como o tradicional "Mingau do seu Alcides". As comidas regionais podem ser encontradas prontas ou semi-prontas, como a maniva pré-cozida para a maniçoba, o tucupi temperado e outras iguarias. Há, ainda, a venda de artesanato, plantas, aves, peças de fogão, geladeira, panela e tudo o que mais se imaginar.Solar da Beira - Todo esse complexo abriga, ainda, a Praça do Pescador, onde se pode apreciar a Baía de Guajará, o cais do porto e um belo prédio, bem no centro da feira. É o Solar da Beira, mais um ponto histórico no Ver-o-Peso. Esse complexo se estende até a Feira do Açaí (onde fica a Casa do Haver o Peso), que é ligada pela Ladeira do Castelo (a primeira rua de Belém) a um outro tesouro turístico, bem no coração da Cidade Velha: o espaço que abriga o Forte do Castelo, a Igreja da Sé, a sua pracinha (Frei Caetano Brandão) e Complexo Feliz Lusitânia. É nesse ponto que começaram a ser traçadas as primeiras linhas da história de Belé .E nessa história, o Ver-o-Peso ocupa um capítulo especial, pois já faz parte da cultura do paraense e do roteiro dos turistas. O mercado é uma relíquia instalada à beira da baía, que funciona como um verdadeiro "canto de sereia" para quem quer conhecer as maravilhas da Amazônia.Economia - Somente na Feira do Ver-o-Peso trabalham mais de cinco mil pessoas, em 1.250 barracas, distribuídas em 19 setores, que vão desde hortifrutigranjeiros, importados, mercearia, refeição, a peixe seco, artesanato e ervas medicinais. A capital paraense possui, ao todo, 42 feiras livres, 18 mercados e quatro portos.O reconhecimento do Ver-o-Peso como uma das Sete Maravilhas Brasileiras, concedido pela Revista Caras, é mais uma contribuição que enriquece a história do local, eleva a auto-estima do belenense e a imagem do turismo paraense no cenário mundial.

Texto: Benigna Soares e Ana Cláudia Martins
Fotos: Arquivo Comus
Edição: Comus

domingo, 6 de abril de 2008

Reconhecimento à CVC

Temos lido na grande mídia, matérias sobre o mais inovador dos destinos turísticos, refiro-me ao turismo espacial, algumas empresas internacionais já estão trabalhando na formatação de pacotes que vão desde cinco minutos de levitação no espaço até hospedagem em hotel na órbita terrestre.Em 2003 quando a CVC no vácuo deixado pela falência da Soletur consolidou-se e assumiu a pole position como operadora do mercado brasileiro, Guilherme Paulus, seu Presidente disse em alto e bom som que sua meta era a diversidade dos roteiros e ofertas de serviços turísticos, sugerindo que o viajante podia sonhar que a operadora realizaria seu desejo e com muito otimismo disse também que seria o primeiro empresário do turismo brasileiro a levar um cliente literalmente ao espaço. Desde então nestes cinco anos que se passaram, a CVC só fez crescer e ultrapassar meta após meta de seu cronograma em todos os nichos de mercado que oferece ao consumidor.
De 20 a 21 de fevereiro passado, realizou em São Paulo seu 14º Workshop. Cerca de 10 mil agentes brasileiros e internacionais foram conferir os produtos que a operadora tem em suas prateleiras prontos para serem comercializados e consumidos por um publico cada vez maior, exigente e ávido por novidades. Os números são grandiosos, projetando perspectivas muito favoráveis de crescimento galopante. Foram 520 expositores nacionais e internacionais, 19 companhias aéreas, mais de 350 estandes de hotéis e pousadas, quase todos os Estados presentes através de suas secretarias, 30 Países se fizeram representar e muito, muito mais. O Workshop da CVC é hoje um evento indispensável para os empresários que buscam ampliar seus negócios.
Em 2007 a CVC embarcou um milhão e trezentos e cinqüenta mil turistas, realizou cerca de cinco mil e quatrocentos vôos fretados, possui oitocentos funcionários diretos, com cerca de onze mil agentes credenciados para um total de duzentas e quarenta lojas no Brasil, duas na Argentina, uma no Chile, uma no Uruguai e uma na França.
A operadora que mais cresce no Brasil tem metas impressionantes, tais como embarcar dez mil turistas/ dia na temporada de cruzeiros 2008-2009 nos fretamentos que realiza, pretende também fazer a abertura do capital na Bovespa daqui a dois anos, continuar ampliando a administração de hotéis enquanto continua a investir na própria rede hoteleira, ampliar também sua presença física no exterior e embarcar neste ano um milhão e meio de turistas, haja fôlego e competência para alcançar e superar todos estes objetivos.
Cito dois fatos que por si demonstram a visão empreendedora, sensibilidade e o dinamismo que impulsiona Guilherme Paulus. O primeiro deles quando a meu convite, como Presidente da Paratur, e do empresário Toni Santiago que o representa no Pará e Amapá veio até nosso Estado em 2003 para de corpo presente avaliar e referendar o produto Ilha do Marajó e Santarém-Alter do Chão, foto dele montado em um búfalo fez sucesso. O segundo fato, quando me telefonou convidando para este Workshop sobre o qual escrevo demonstrando desta forma dinamicidade de visão em relação ao passado, ao presente e ao futuro.
Desafios superados, adversidades vencidas sempre foram a tônica de Guilherme Paulus, Walter Patriani e sua equipe de abnegados que vestem a camisa da CVC. Desta forma, estou convencido de que em breve tempo esta operadora pavimentará a pista que realizará o sonho próprio e de um turista brasileiro de viajar ao espaço sideral.

Adenauer Góes (Médico, Sócio Benemérito da Abrajet Pará, ex-presidente da PARATUR)
E-mail: adenauergoes@gmail.com

sábado, 5 de abril de 2008

MTUR anuncia Belém e Santarém entre os 65 destinos indutores do turismo internacional

O Ministério do Turismo (MTUR) apresenta nesta segunda-feira (7) em Brasília aos estados e municípios brasileiros o estudo de competitividade dos 65 destinos indutores do turismo internacional. O Pará concorre com dois importantes destinos: a capital paraense Belém e Santarém, município no oeste do Pará.

Entre os representantes do Pará que acompanharão a apresentação da ministra Marta Suplicy estão Wady Khayat, titular da Coordenadoria Municipal de Turismo (Belemtur) e Ann Pontes, presidente da Companhia Paraense de Turismo (Paratur) e do Forum Estadual de Desenvolvimento Turístico do Pará (Fomentur).

Em Belém a apresentação será acompanhada por diversas entidades do setor, como a Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo do Pará (Abrajet-Pará), que acompanhará o evento em uma teleconferência que vai ser transmitida para todo o Brasil. A transmissão acontece das 14h30 às 16h30, no SENAC Pará, à Avenida Serzedelo Correa, 279.
Leia mais: http://www.abrajetpara.com.br/ (91) 8842-8129