Búfalos no Marajó. Foto: Adriana Vilhena |
O Marajó, maior arquipélago fluvial e marítimo do mundo, é também uma
das regiões turísticas que mais recebe visitante ao longo do ano no
Pará, estado brasileiro que em 2012 estima receber um fluxo de quase um
milhão de turistas, segundo o Setor de Estatísticas da Companhia
Paraense de Turismo (Paratur). Os principais atrativos do Marajó,
estruturados para bem receber os turistas, estão principalmente nos
municípios de Soure, Salvaterra, Ponta de Pedras e Cachoeira do Arari,
que guardam o maior fluxo.
Uma das principais missões do Governo do Estado, por meio da recém criada Secretaria de Estado de Turismo (Setur) é garantir melhorias na acessibilidade dos turistas à região, cujas características geográficas, em especial a travessia da baía do Marajó, é um grande desafio aos gestores e também empresários do setor. Segundo Adenauer Góes, secretário estadual de Turismo, já foram feitas muitas iniciativas de se resolver o problema em especial do transporte, que exige embarcações apropriadas para a quantidade de passageiros, dentro de padrões de segurança para a navegabilidade da região e a com custos que atendam a realidade também da população local, que diariamente se desloca para a capital.
“Trabalhamos, por meio da Setur e da Paratur, em sintonia com outros parceiros, como a Companhia de Portos e Hidrovias do Pará (CPH) e outros órgãos que possuem atribuições ligadas a esse setor de infraestrutura e obras, visando melhorias nessa área. Um exemplo é o Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur-Pará), através do qual estimamos investir US$ 22 milhões, resultado de captação junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)”. Explica Adenauer Góes, que em junho esteve reunido com dirigentes do BID e do Ministério do Turismo (MTUR), dando agilidade à negociação que deve ser formalizada no início deste semestre.
Adenauer explica que os investimentos, através do Prodetur, envolverão mapeamento cultural para aproveitamento no turismo, mas também outras áreas, a exemplo do transporte fluvial para ilha.
“Assinamos no ano passado um termo de cooperação entre Paratur e CPH com esse objetivo. É indiscutível que esse é um item extremamente importante para a atividade turística, e nós temos algumas questões que fazem parte da Agenda Mínima do governador Simão Jatene, como a acessibilidade para o Marajó. Estamos desenvolvendo um projeto de cooperação técnica no sentido de integrar as nossas ações e melhorar o transporte, incluindo os portos e as condições de mobilização dessas pessoas dentro das regiões”. Garante Adenauer.
Os recursos do Prodetur para o Marajó garantirão ainda a reforma e revitalização de trapiches e terminais de passageiros, pavimentação de estradas de acesso aos atrativos, construção de muros de arrimo e urbanização em praias fluviais, implantação de sistemas de esgotamento sanitário e água na sede dos municípios e a construção da ponte sobre o rio Paracauari, entre Soure e Salvaterra.
Dando suporte aos investimentos em infraestrutura estão as ações de
qualificação de profissionais e empresários na área do turismo. No ano
passado 167 pessoas foram certificadas através do Programa de
Qualificação Profissional do Turismo (PEQTUR), sendo deste total 73
profissionais em Soure e 94 em Salvaterra. Em 2011 o Programa certificou
cerca de 1330 profissionais em 15 municípios visando oferecer cursos
que contribuam para dar maior competitividade dos produtos e serviços
oferecidos nos destinos. Ate 2015 a meta da Setur, com apoio da Paratur e
de entidades parceiras, é qualificar mais de 10.500 pessoas em todo o
Pará.
P o r t o s – Segundo Abraão Benassuly Neto, presidente da Companhia de Portos e Hidrovias (CPH), o órgão já realizou licitação para obras de reforma e adequação dos portos de Gurupá, município do Marajó e Porto de Moz. Dois novos processos licitatórios estão também abertos para obras nos portos de Barcarena e de São Sebastião da Boa Vista. “ A CPH já contratou uma empresa que entrega nos próximos dias o projeto de reforma e adequação do terminal hidroviário do Camará, em Salvaterra”. Explica Benassuly.
Região turística do Marajó – O Marajó, uma das principais regiões turísticas do Pará, é apontado pelo Plano Estratégico de Turismo do Pará (Ver-o-Pará) como prioridade para o desenvolvimento do turismo no estado. O porto de Camará, no município de Salvaterra, é a porta de entrada para a região que é composta por mais de três mil ilhotas distribuídas por mais de 50 mil quilômetros quadrados, banhadas pelo oceano Atlântico e pelos rios Amazonas e Pará.
Uma das principais missões do Governo do Estado, por meio da recém criada Secretaria de Estado de Turismo (Setur) é garantir melhorias na acessibilidade dos turistas à região, cujas características geográficas, em especial a travessia da baía do Marajó, é um grande desafio aos gestores e também empresários do setor. Segundo Adenauer Góes, secretário estadual de Turismo, já foram feitas muitas iniciativas de se resolver o problema em especial do transporte, que exige embarcações apropriadas para a quantidade de passageiros, dentro de padrões de segurança para a navegabilidade da região e a com custos que atendam a realidade também da população local, que diariamente se desloca para a capital.
“Trabalhamos, por meio da Setur e da Paratur, em sintonia com outros parceiros, como a Companhia de Portos e Hidrovias do Pará (CPH) e outros órgãos que possuem atribuições ligadas a esse setor de infraestrutura e obras, visando melhorias nessa área. Um exemplo é o Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur-Pará), através do qual estimamos investir US$ 22 milhões, resultado de captação junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)”. Explica Adenauer Góes, que em junho esteve reunido com dirigentes do BID e do Ministério do Turismo (MTUR), dando agilidade à negociação que deve ser formalizada no início deste semestre.
Adenauer explica que os investimentos, através do Prodetur, envolverão mapeamento cultural para aproveitamento no turismo, mas também outras áreas, a exemplo do transporte fluvial para ilha.
“Assinamos no ano passado um termo de cooperação entre Paratur e CPH com esse objetivo. É indiscutível que esse é um item extremamente importante para a atividade turística, e nós temos algumas questões que fazem parte da Agenda Mínima do governador Simão Jatene, como a acessibilidade para o Marajó. Estamos desenvolvendo um projeto de cooperação técnica no sentido de integrar as nossas ações e melhorar o transporte, incluindo os portos e as condições de mobilização dessas pessoas dentro das regiões”. Garante Adenauer.
Os recursos do Prodetur para o Marajó garantirão ainda a reforma e revitalização de trapiches e terminais de passageiros, pavimentação de estradas de acesso aos atrativos, construção de muros de arrimo e urbanização em praias fluviais, implantação de sistemas de esgotamento sanitário e água na sede dos municípios e a construção da ponte sobre o rio Paracauari, entre Soure e Salvaterra.
Certificação dos novos profissionais em Salvaterra |
P o r t o s – Segundo Abraão Benassuly Neto, presidente da Companhia de Portos e Hidrovias (CPH), o órgão já realizou licitação para obras de reforma e adequação dos portos de Gurupá, município do Marajó e Porto de Moz. Dois novos processos licitatórios estão também abertos para obras nos portos de Barcarena e de São Sebastião da Boa Vista. “ A CPH já contratou uma empresa que entrega nos próximos dias o projeto de reforma e adequação do terminal hidroviário do Camará, em Salvaterra”. Explica Benassuly.
Região turística do Marajó – O Marajó, uma das principais regiões turísticas do Pará, é apontado pelo Plano Estratégico de Turismo do Pará (Ver-o-Pará) como prioridade para o desenvolvimento do turismo no estado. O porto de Camará, no município de Salvaterra, é a porta de entrada para a região que é composta por mais de três mil ilhotas distribuídas por mais de 50 mil quilômetros quadrados, banhadas pelo oceano Atlântico e pelos rios Amazonas e Pará.
Praia de Joanes - Salvaterra - Marajó. Foto: Jean Barbosa |
O Marajó pode ser visitado o ano todo, pois o espetáculo da natureza que acontece no período chuvoso, em que a vegetação fica mais verde, os campos alagados mais bonitos, se repete no verão, em que as praias, a maioria aproveitáveis o ano todo, ficam mais amplas e encantadoras. Muitas fazendas abrem suas porteiras para o turismo rural, em que vivenciar a rotina de vida das famílias marajoaras, a luta do vaqueiro, as danças típicas, a gastronomia farta e carregada de tradições culturais, também são convites para quem quer apreciar a vida no Marajó, que dá ao Pará status de a obra-prima da Amazônia.
Saiba mais em www.paraturismo.pa.gov.br ou www.turismoparaense.blogspot.com
Texto: Benigna Soares e Wanderson Curcino - GECV/Paratur
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