Bacuri, cupuaçu, açaí, castanha-do-Pará, peixes, farinhas, as cores e sabores do Pará encantam os participantes do Festival Ver-o-Peso da Cozinha Paraense, evento que iniciou no último dia 11 e segue até domingo, dia 15, em Belém. Durante visitação na última quinta-feira ao complexo que inspirou o nome do evento, que já está em sua décima edição, jornalistas e chefes de cozinha do Brasil e exterior expressaram esse encanto. Horst Kissmann, jornalista da revista Prazeres da Mesa, foi um dos que não resistiu e acabou degustando alguns sabores, como o peixe frito na hora pelos feirantes. Ele explicou que a revista tem o objetivo de divulgar não só o eixo Rio-São Paulo, mas o máximo de lugares possiveis do Brasil. “Toda semana a revista está em Belém, na Argentina, na Europa, no interior, na região Sul e Nordeste do páis, apoiando diversos eventos importantes que envolvem a gastronomia regional, com a idéia de mostrar para o leitor tudo o que está acontecendo no Brasil e no mundo. O sabor, o efeito da gastronomia paraense é o diferencial”. Declarou Kissmann.
Além de Kissmann, também participaram da visitação aos principais setores do Complexo Ver-o-Peso ao longo da manhã, os jornalistas Josimar Melo (Folha de São Paulo e Site Basílico), Gustavo Coltri Skrotzky (Estadão), Ricardo Castilho (Prazeres da Mesa), Claudia Esquilante (Prazeres da Mesa), o fotógrafo Ricardo Dangelo (Prazeres da Mesa), a produtora Joana Mune e a assessora de imprens Veridiana Mott, Alexandra Forbes (Jornal O Globo), Selma Nunes (produtora de Filmes Casablanca) entre outros nomes da imprensa local, nacional e internacional.
A Amazon Sat, tv com sede no Amazonas mas que alcança cerca de 80 países por parabólica e tem cobertura ao vivo e online para o mundo, foi convidada especial da Companhia Paraense de Turismo (Paratur), que apóia o evento, para cobrir a programação. A equipe fez um verdadeiro tour gastronômico e vai gerar cerca de cinco programas apartir de entrevistas com os chefes mostrando a riqueza dos produtos, a variedade de pratos, a importância para a cultura e outros aspectos. Com o chef Ofir Oliveira, do projeto Sabor Selvagem, considerado o “feiticeiro da gastronomia da Amazônia”, a produção é sobre a tradicional maniçoba. Ofir é referência em países como França, Portuagl, Inglaterra, Espanha e outros que admiram a culinária da Amazônia.
A Embratur também enviou representantes ao evento, que por ser uma refência para o turismo contou com a participação de um grupo de 10 turistas convidados da Operadora Turismo Consciente. Mas, o alvo do Festival Ver-o-Peso são, sem dúvida, os chefes e assistentes convidados: Helena Rizzo (Maní/SP), Fernando Koba Kusano, Mara Salles (Tordesilhas/SP), Chiaña Alvarado, Mônica Rangel (Gosto com Gosto, de Visconde de Mauá-RJ), Bell Coelho (Dui/SP), Veridiana Bechara, Alex Atala (D.O.M./SP), Alejandro Jasso, José Barattino (Emiliano/SP), André Saburó (Quina do Futuro/PE), Almir da Fonseca (CIA/EUA), Arnor Porto (Emiliano/SP), Wanderson Medeiros (Picuí/AL), Carlos Bertolazzi (Zena Caffé/SP), Ariani Malouf (Mahalo/MT), Beth Beltrão (Viradas do Largo/MG), Sandro Mota (Dom Mani/Santarém), além do sociólogo Carlos Alberto Dória, que se encantaram com os frutos, cheiros e sabores do Pará, expressão do que há de melhor na Amazônia.
Em sua primeira visita ao Pará, o mercado Ver-o-Peso foi o que mais despertou interesse em Fernando Kusano, sub chefe do restaurante Mani, da chefe Helena Rizzo, de São Paulo. “O Pará tem uma riqueza de frutas e ingredientes que não chega ao mercado de São Paulo. Gostaria de utilizar as frutas do Pará na minha culinária. O bacuri eu já utilizo, o cupuaçu eu já conhecia, entre outras frutas. O tucumã que é bem versátil pode ser usada em sobremesa, fruta que eu não conhecia”. Confessa Fernando.
Além de Kissmann, também participaram da visitação aos principais setores do Complexo Ver-o-Peso ao longo da manhã, os jornalistas Josimar Melo (Folha de São Paulo e Site Basílico), Gustavo Coltri Skrotzky (Estadão), Ricardo Castilho (Prazeres da Mesa), Claudia Esquilante (Prazeres da Mesa), o fotógrafo Ricardo Dangelo (Prazeres da Mesa), a produtora Joana Mune e a assessora de imprens Veridiana Mott, Alexandra Forbes (Jornal O Globo), Selma Nunes (produtora de Filmes Casablanca) entre outros nomes da imprensa local, nacional e internacional.
A Amazon Sat, tv com sede no Amazonas mas que alcança cerca de 80 países por parabólica e tem cobertura ao vivo e online para o mundo, foi convidada especial da Companhia Paraense de Turismo (Paratur), que apóia o evento, para cobrir a programação. A equipe fez um verdadeiro tour gastronômico e vai gerar cerca de cinco programas apartir de entrevistas com os chefes mostrando a riqueza dos produtos, a variedade de pratos, a importância para a cultura e outros aspectos. Com o chef Ofir Oliveira, do projeto Sabor Selvagem, considerado o “feiticeiro da gastronomia da Amazônia”, a produção é sobre a tradicional maniçoba. Ofir é referência em países como França, Portuagl, Inglaterra, Espanha e outros que admiram a culinária da Amazônia.
A Embratur também enviou representantes ao evento, que por ser uma refência para o turismo contou com a participação de um grupo de 10 turistas convidados da Operadora Turismo Consciente. Mas, o alvo do Festival Ver-o-Peso são, sem dúvida, os chefes e assistentes convidados: Helena Rizzo (Maní/SP), Fernando Koba Kusano, Mara Salles (Tordesilhas/SP), Chiaña Alvarado, Mônica Rangel (Gosto com Gosto, de Visconde de Mauá-RJ), Bell Coelho (Dui/SP), Veridiana Bechara, Alex Atala (D.O.M./SP), Alejandro Jasso, José Barattino (Emiliano/SP), André Saburó (Quina do Futuro/PE), Almir da Fonseca (CIA/EUA), Arnor Porto (Emiliano/SP), Wanderson Medeiros (Picuí/AL), Carlos Bertolazzi (Zena Caffé/SP), Ariani Malouf (Mahalo/MT), Beth Beltrão (Viradas do Largo/MG), Sandro Mota (Dom Mani/Santarém), além do sociólogo Carlos Alberto Dória, que se encantaram com os frutos, cheiros e sabores do Pará, expressão do que há de melhor na Amazônia.
Em sua primeira visita ao Pará, o mercado Ver-o-Peso foi o que mais despertou interesse em Fernando Kusano, sub chefe do restaurante Mani, da chefe Helena Rizzo, de São Paulo. “O Pará tem uma riqueza de frutas e ingredientes que não chega ao mercado de São Paulo. Gostaria de utilizar as frutas do Pará na minha culinária. O bacuri eu já utilizo, o cupuaçu eu já conhecia, entre outras frutas. O tucumã que é bem versátil pode ser usada em sobremesa, fruta que eu não conhecia”. Confessa Fernando.
O chefe Carlos Bertolazzi já conhecia a culinária paraense através de sua amiga e cantora Fafá de Belém, a qual cozinha pessoalmente para o chefe. “O mais importante não é levar o ingrediente, o mais importante é mostrar esse mundo paras as pessoas atraindo elas ao Pará. O principal é divulgar todas as experiencias como chefe, e mais do que utilizar os ingredientes, é mostrar as pessoas que a verdadeira experiencia paraense, ela vai viver aqui e não em outros lugares”.
“É um prazer enorme está presente em quase todas as edições do festival. Adoro essa cidade. Adoro os ingredientes. Adoro a culinária. O tucupi, o jambú, a farinha, o bacuri, o cupuaçu, entre outras coisas, são alguns dos ingredientes que costumo usar. Tenho uma relação estreita, forte com a gastronomia daqui”. Disse a chefe Bell Coelho, do restaurante Due, de São Paulo,que está em sua terceira passagem em Belém. “Paulo Martins representa o Pará. Foi ele quem me apresentou a Belém, a Ilha do Marajó. Ele foi à porta de entrada de tudo, ele tem um papel importantíssimo”. Disse Bell Coelho, que participou de praticamente todas as edições do evento a convite de seu idealizador, há 12 anos.
Em sua primeira visita a Belém a chefe Helena Rizzo, disse que a experiência é incrivel. Ela ficou surpresa com a variedade de produtos no mercado. “A experiência de saborear o bacuri é inédito. No momento tô trabalho com o tucupi, com o bacuri e açaí”. Afirmou Rizzo.
Promoção -Os feirantes e comerciantes do complexo Ver-o-Peso demonstraram gratidão aos realizadores do evento, que garante promoção e divulgação de seus produtos, consequentemente, maior fluxo turístico, mais emprego e renda, meta também da Paratur e do Governo do Estado ao apoiar financeiramente e institucionalmente a iniciativa. É o caso de Alvaro Rocha,feirante há mais de 30anos de uma das barracas de frutas regionais mais procurada no Mercado Ver-o-Peso. Simpliciano Araujo,comerciante do setor de peixes conhece bem a importância da promoção do lugar.“Comecei a trabalhar no mercado do Ver-o-Peso vendendo peixe aos 14 anos de idade”, Conta o vendedor, de 60 anos de idade, que tem três, dos nove filhos, trabalhando também na feira do Ver-o-Peso. “Com a divulgação de um evento como esse aumenta a venda”. Afirma Simpliciano. O mercado de ferro, que abriga a comercialização de peixes, movimenta cerca de 100 toneladas de pescado por dia. No complexo há um contingente de mais de 10 mil trabalhadores.
Pesquisa - “O Ver-o-Peso da Cozinha Paraense é o único festival que mostra que alimento é cultura no país. Se outros Estados realizassem um evento como esse, nós teríamos uma cultura de alimento muito maior e seria mais varorizado Brasil a fora”. Relata Selma Nunes, pesquisadora de antropologia de alimentação, em alimento e cultura, de São Paulo. Ela também veio participar do evento, aproveitando para desenvolver pesquisas que poderão subsidiar também um vídeo futuramente.
ILHA DO COMBU – Mostrar os atrativos turísticos do Pará também foi uma estratégia pensada pelos realizadores do evento. Orlando de Castro Viana, 69 anos,proprietário da Malocado Orlando, na ilha do Combu, tem 14 anos de restaurante e chega a receber 400 pessoas no fim de semana no local. Segundo Orlando, Paulo Martins foi um grande parceiro dele, que na tarde de quinta-feira recebeu os chefes e imprensa com um almoço especial. “Lembro com satisfação que Paulo Martins vinha todo ano almoçar na Maloca. É um momento mágico para a família ribeirinha receber esses visitantes”. Lembra Orlando. Além de um espaço aconchegante, a Maloca oferece deliciosos pratos, à base de peixe frito na brasa, camarão regional, caranguejo, entre outras delícias, sem esquecer o tradicional açaí.
Segundo a chef Daniella Martins,responsável pelo Ver-o-Peso da Cozinha Paraense, filha de Paulo Martins, o festival é importante para divulgação da gastronomia. “A expectativa para dar continuidade a esse evento é de trabalhar mais cedo para angariar fundos, conseguir mais apoio, mais logística, para engrandecer e inovar. Se pudéssemos realizaríamos o evento de seis em seis meses, seria o ideal. Gastronomia e turismo hoje tem tudo a ver. O mundo inteiro fala em turismo gastronômico. A gastronomia surgiu como um dos maiores prazeres para se conhecer um destino e suas comidas típicas dos países. Quando se vai atrás dos sabores a gente nunca esquece”. Relata Daniella.
Adenauer Góes, presidente da Paratur, afirma que apoiar o Ver-o-Peso da Cozinha Paraense é reconhecer a importância dessa iniciativa para o fortalecimento do turismo paraense. O Plano Estratégico do Turismo do Pará aponta a gastronomia como um dos mais fortes produtos de desenvolvimento, promoção e divulgação do turismo do Pará. Por isso a Companhia Paraense de Turismo e o Governo do Estado investem no setor, visando a partir dele gerar emprego, renda e qualidade de vida". Diz Adenauer.
Texto e fotos: Benigna Soares e Jeferson Castagna
“É um prazer enorme está presente em quase todas as edições do festival. Adoro essa cidade. Adoro os ingredientes. Adoro a culinária. O tucupi, o jambú, a farinha, o bacuri, o cupuaçu, entre outras coisas, são alguns dos ingredientes que costumo usar. Tenho uma relação estreita, forte com a gastronomia daqui”. Disse a chefe Bell Coelho, do restaurante Due, de São Paulo,que está em sua terceira passagem em Belém. “Paulo Martins representa o Pará. Foi ele quem me apresentou a Belém, a Ilha do Marajó. Ele foi à porta de entrada de tudo, ele tem um papel importantíssimo”. Disse Bell Coelho, que participou de praticamente todas as edições do evento a convite de seu idealizador, há 12 anos.
Em sua primeira visita a Belém a chefe Helena Rizzo, disse que a experiência é incrivel. Ela ficou surpresa com a variedade de produtos no mercado. “A experiência de saborear o bacuri é inédito. No momento tô trabalho com o tucupi, com o bacuri e açaí”. Afirmou Rizzo.
Promoção -Os feirantes e comerciantes do complexo Ver-o-Peso demonstraram gratidão aos realizadores do evento, que garante promoção e divulgação de seus produtos, consequentemente, maior fluxo turístico, mais emprego e renda, meta também da Paratur e do Governo do Estado ao apoiar financeiramente e institucionalmente a iniciativa. É o caso de Alvaro Rocha,feirante há mais de 30anos de uma das barracas de frutas regionais mais procurada no Mercado Ver-o-Peso. Simpliciano Araujo,comerciante do setor de peixes conhece bem a importância da promoção do lugar.“Comecei a trabalhar no mercado do Ver-o-Peso vendendo peixe aos 14 anos de idade”, Conta o vendedor, de 60 anos de idade, que tem três, dos nove filhos, trabalhando também na feira do Ver-o-Peso. “Com a divulgação de um evento como esse aumenta a venda”. Afirma Simpliciano. O mercado de ferro, que abriga a comercialização de peixes, movimenta cerca de 100 toneladas de pescado por dia. No complexo há um contingente de mais de 10 mil trabalhadores.
Pesquisa - “O Ver-o-Peso da Cozinha Paraense é o único festival que mostra que alimento é cultura no país. Se outros Estados realizassem um evento como esse, nós teríamos uma cultura de alimento muito maior e seria mais varorizado Brasil a fora”. Relata Selma Nunes, pesquisadora de antropologia de alimentação, em alimento e cultura, de São Paulo. Ela também veio participar do evento, aproveitando para desenvolver pesquisas que poderão subsidiar também um vídeo futuramente.
ILHA DO COMBU – Mostrar os atrativos turísticos do Pará também foi uma estratégia pensada pelos realizadores do evento. Orlando de Castro Viana, 69 anos,proprietário da Malocado Orlando, na ilha do Combu, tem 14 anos de restaurante e chega a receber 400 pessoas no fim de semana no local. Segundo Orlando, Paulo Martins foi um grande parceiro dele, que na tarde de quinta-feira recebeu os chefes e imprensa com um almoço especial. “Lembro com satisfação que Paulo Martins vinha todo ano almoçar na Maloca. É um momento mágico para a família ribeirinha receber esses visitantes”. Lembra Orlando. Além de um espaço aconchegante, a Maloca oferece deliciosos pratos, à base de peixe frito na brasa, camarão regional, caranguejo, entre outras delícias, sem esquecer o tradicional açaí.
Segundo a chef Daniella Martins,responsável pelo Ver-o-Peso da Cozinha Paraense, filha de Paulo Martins, o festival é importante para divulgação da gastronomia. “A expectativa para dar continuidade a esse evento é de trabalhar mais cedo para angariar fundos, conseguir mais apoio, mais logística, para engrandecer e inovar. Se pudéssemos realizaríamos o evento de seis em seis meses, seria o ideal. Gastronomia e turismo hoje tem tudo a ver. O mundo inteiro fala em turismo gastronômico. A gastronomia surgiu como um dos maiores prazeres para se conhecer um destino e suas comidas típicas dos países. Quando se vai atrás dos sabores a gente nunca esquece”. Relata Daniella.
Adenauer Góes, presidente da Paratur, afirma que apoiar o Ver-o-Peso da Cozinha Paraense é reconhecer a importância dessa iniciativa para o fortalecimento do turismo paraense. O Plano Estratégico do Turismo do Pará aponta a gastronomia como um dos mais fortes produtos de desenvolvimento, promoção e divulgação do turismo do Pará. Por isso a Companhia Paraense de Turismo e o Governo do Estado investem no setor, visando a partir dele gerar emprego, renda e qualidade de vida". Diz Adenauer.
Texto e fotos: Benigna Soares e Jeferson Castagna
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